Megale espera que, com a redução da Selic nas próximas reuniões do Banco Central (BC), as instituições financeiras fiquem mais dispostas a assumir riscos e diminuam suas taxas de juros. "O nosso setor é muito dependente do crédito", ressaltou o executivo.
Em relação à geração de emprego nas montadoras instaladas no Brasil, o executivo afirmou que, mesmo com números maiores de produção, ainda não é o momento para contratação. "Estamos usando a capacidade ociosa e diminuindo a mão de obra que estava com jornada reduzida. Então, por enquanto, não acreditamos em crescimento nos postos de trabalho, mas a melhor utilização da capacidade instalada", disse Megale, acrescentando que a ociosidade do setor, hoje, é de 50%.
O presidente da Anfavea também comentou o acordo automotivo entre Brasil e Colômbia, que foi acertado em 2015, mas que ainda não entrou em vigor. Segundo Megale, havia a expectativa de que as regras estabelecidas passassem a valer no primeiro semestre deste ano, mas que, de última hora, houve uma "resistência inesperada" por parte do governo colombiano, o que deve atrasar a efetivação do acordo. Ele não detalhou os motivos da resistência.
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