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Todos contra a maconha e a cocaína
Do Diário do Grande ABC
05/07/2017 | 09:15
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Artigo

Nos últimos dias, temos visto que o problema das drogas tem assolado todo o País e, no Grande ABC, conforme noticiado sistematicamente pelo Diário, houve grande aumento de apreensões de maconha e cocaína e prisões de traficantes. O maior absurdo, porem, é o registro de que os chefões do tráfico transformam os adolescentes em soldados do crime. Não se satisfazem em induzir nossos jovens ao degradante vício, mas os levam à prática da distribuição e venda de drogas, tornando seu futuro cada vez mais incerto.

Cito esse triste cenário não só para reafirmar a postura combativa à liberação das drogas, que atualmente exerço através da Frente Nacional Contra a Liberação da Maconha e da Cocaína, mas também para destacar minha perplexidade em relação a alguns setores e ativistas pró-liberalização das drogas. Infelizmente existe uma campanha que quer mostrar que a maconha não é tão nefasta e é até usada para fins medicinais. Mas pergunte para qualquer dependente de crack, lá na cracolândia, qual foi a porta de entrada dele no inferno das drogas.

Estamos diante de uma grande ameaça: a liberação completa das drogas, no Brasil, por uma decisão judicial. Não é nem uma lei. É decisão judicial. Olhem o absurdo. O STF julga uma ação que pode tornar inconstitucional o artigo 28 da Lei 11.343/2006, que trata da proibição do porte e consumo de drogas. O julgamento está em 3 a 0 a favor da liberação. Já votaram os ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin e Luís Barroso. O ministro Barroso, extrapolando competências, tem militado ativamente pela descriminalização das drogas. Seu “argumento” – sem apresentar nenhum estudo – é que a liberação da maconha, com certeza, vai acabar com o tráfico e diminuir o número de presos. Eu afirmo: ele vai conseguir lotar os cemitérios e hospitais. E isso nós não podemos admitir.

O que fazer diante desta ameaça no Brasil? A Frente Nacional contra a Liberação da Maconha e da Cocaína lançou no Dia Internacional de Combate às Drogas, instituído pela ONU, um manifesto alertando sobre esse perigo e dando o endereço de e-mail de cada um dos 11 ministros do STF para que a população inunde as caixas postais da Suprema Corte. Vereadores de todo o Brasil serão convidados a apresentar moções de repúdio e prefeitos e governadores serão acionados para promover atos de conscientização da gravidade do problema das drogas.

Estamos conclamando toda a sociedade civil organizada para arregaçar as mangas e sensibilizar o STF para que não cometa esse crime contra o futuro da nação.

Campos Machado é deputado estadual e coordenador da Frente Nacional Contra a Liberação da Maconha e da Cocaína.

Palavra do leitor

Precatórios
Não sou credor de precatório e estranhei o direcionamento do Editorial (Opinião, dia 2), voltado para a administração Paulo Serra. Conheço o sofrimento que a discriminação dos credores de decisões judiciais, vítimas de más administrações, vem causando desde a primeira moratória, exclusiva para elas, de oito anos, imposta no artigo 33 das disposições constitucionais transitórias da dita Cidadã de 1988. Afinal, quem são os credores de precatórios? Não são empreiteiras nem outros fornecedores da administração pública, sempre muito bem tratados como os Joesley, Odebrecht et caterva. Na já vetusta fila, avós aguardam para receber créditos que lhes foram reconhecidos por decisões transitadas em julgado desde antes de 1987, vítimas de administração pública que que lhes causou danos como indevidas reduções de vencimentos, desapropriações e outras causas.
Nevino Antonio Rocco
São Bernardo

Caminho certo
Se alguém tinha alguma dúvida de que a Justiça está no caminho certo – através da Lava Jato, Procuradoria Geral da República, Polícia Federal e Ministério Público –, agora não resta a mínima. Lula, Dilma, Temer, Aécio e seus milionários advogados, pagos com nosso dinheiro, articulam o lançamento de um manifesto para questionar a atuação da Justiça e do Ministério Público. Isso é um indicativo fortíssimo de que as investigações precisam e devem prosseguir, pois aí tem coisa grossa. Todos eles devem muitas explicações à Justiça e ao povo brasileiro, principalmente. Isso mostra, com clareza, que perceberam que a água está batendo no pescoço e falta pouco para morrerem abraçados. Estão se agarrando a tudo para se livrar. Que a Justiça siga em frente e apure tudo.
Mauri Fontes
Santo André

Árvores
Queria saber por que o setor de parques e jardins não está fazendo poda e substituição de árvores que estão danificadas e péssimas em São Bernardo. No geral e nas praças precisa ser revisto, pois a população está cobrando.
Osmar dos Santos
São Bernardo

Partidos
Não seria tão cômico se não fosse verdade, mais uma forma de tentar ludibriar os eleitores. A fórmula encontrada para tentar burlar a inteligência do eleitor é mudar o nome do partido, pois a criação de um novo requer trabalho e é isso que nenhum político nunca quis. Dessa vez o PTN mudou para Podemos, com a presidente da legenda, a deputada federal Renata Abreu ficando como cacique, com discurso de ser uma opção, sem ser de esquerda ou direita, mais uma em cima do muro. Querem cargos dos governantes de plantão e milhões de reais de recursos públicos para o partido e viverem uma vida confortável. Com um discurso que defende a sociedade, essa deputada votou a favor da terceirização e da reforma trabalhista, ou seja, não tem moral nenhuma para se apresentar como a nova política. Nunca me representará. Uma coisa é certa: cada vez mais os chefes dos partidos políticos se aperfeiçoam para tentar enganar e ludibriar os eleitores. Em breve, algum partido trocará a letra P desse partido Podemos e colocará a sexta letra do alfabeto. Aí estará certo, pois foi o que os partidos mais fizeram com a vida do povo brasileiro.
Ailton Gomes
Ribeirão Pires

Rio em guerra
A cada notícia escabrosa vinda do Rio de Janeiro, impossível não debitar na conta do ex-governador Sergio Cabral. Os desmandos foram tantos, em todos os seguimentos do governo, estampados agora pelas delações premiadas. Esses milhares de jovens mortos na guerra contra o tráfico eram crianças quando Cabral assumiu o governo do Rio e, com a corrupção endêmica, não tiveram outro futuro senão o crime, porque foi-lhes tirado tudo. Por isso não dá para entender por que esse bandido do Cabral ainda tem regalias na prisão.
Beatriz Campos
Capital 




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