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Em alta, Leão desabafa contra a diretoria do Santos
28/03/2008 | 07:07
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O técnico Emerson Leão, do Santos, esperou mais de um mês e a vitória no clássico diante do Corinthians, para mostrar aos dirigentes do clube que ainda não esqueceu as humilhações que sofreu quando o time estava nas últimas colocações.

“Minha maior colaboração ao Santos foi não ter pedido demissão quando todos queriam que eu saísse”, disse Leão, após a quinta vitória seguida.

Depois da derrota contra o Rio Preto, ele recebeu inúmeras informações de amigos dando conta de que o diretor de futebol Luiz Antônio Ruas Capella havia conversado com vários técnicos, convidando-os para trabalhar no Santos. Foram citados Abel Braga, do Internacional, Cuca, do Botafogo, e Caio Júnior, do Goiás, entre outros. Tudo estava encaminhado para que um deles assumisse o comando do time no dia seguinte ao jogo contra o Guarani.

Vágner Mancini teria aceitado o convite, mas como o Santos ganhou os dirigentes não tiveram como demitir Emerson Leão.

“Tem certas coisas que você é obrigado a escutar e gravar. Há um tempo atrás, quando estávamos em 17º lugar, tive uma reunião com a diretoria. Quando coloquei certas dificuldades, me responderam: foi você quem pôs o time nessa situação. Falei, então, que iria tirar. E tirei. Mas ainda não estou satisfeito porque o lugar do Santos é no G4”, afirmou o treinador.



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