Quatro estrelas no programa de avaliação de carros novos para América Latina e Caribe (Latin NCAP), visual moderno e boa lista de equipamentos de série fizeram o consumidor enxergar o Captur com bons olhos – SUV que a Renault lançou no mercado nacional em fevereiro.

Desde sua chegada o porém ficou por conta da escolha da marca pelo câmbio automático de apenas quatro velocidades (já usado em modelos como o Duster) para equipar a versão topo de linha, com motor 2.0.

Conforme prometido à época, chegou a hora de lançar a configuração com câmbio X-tronic CVT (continuamente variável). Quem acompanha é o motor 1.6 SCe, de até 120 cv. A novidade é oferecida em duas opções de acabamento: Zen (R$ 84,9 mil) e Intense, de R$ 88,4 mil. Mas será que tal configuração deu jogo?

O trajeto de test-drive foi curto (cerca de 50 quilômetros), mas suficiente para notar que o câmbio de relações infinitas (simula seis marchas, por meio de trocas sequenciais) deu a comodidade que o utilitário precisava, sem abrir mão do conforto e da economia de combustível. Gritos do motor, trancos durante as trocas e alto consumo ficaram para trás...

Aqui, desempenho não é o forte, mas o aproveitamento da força do motor fica evidente. Para informação, o torque é de 16,2 mkgf (tanto com gasolina quanto com etanol). Dá conta do recado e garante condução linear.

CONTEÚDO
De série, Captur CVT tem luzes diurnas em LED, rodas de liga 17”, ar-condicionado (automático na versão Intense), banco do motorista com regulagem de altura, chave-cartão (hands free), computador de bordo, direção eletro-hidráulica, controlador e limitador de velocidade, retrovisores externos rebatíveis e com regulagem elétrica, sensores de luminosidade, chuva e estacionamento traseiro, além de quatro air bags, comando elétrico para vidros; revestimento em couro para os bancos é opcional.

O jornalista viajou a convite da Renault