A intenção do presidente é entregar o mais rápido possível a defesa na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Anteontem, ele viajou a São Paulo, onde se encontrou com o advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira. Aliados defendem a apresentação dos argumentos contra a denúncia por corrupção passiva até amanhã. Seria no mesmo dia em que o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), deve apresentar o nome do relator.
Pacheco tem se mostrado independente em relação ao governo, o que o levou o Palácio do Planalto a sinalizar com cargos. Temer tem até dez sessões para protocolar a defesa na Câmara. Depois, a Casa terá outras cinco para analisar o caso.
Temer tem conversado pessoalmente com deputados para tentar garantir os votos necessários contra a denúncia. Hoje, por exemplo, o único compromisso em sua agenda é uma reunião com o deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), às 14h30.
Barreira. Para dificultar a identificação de quem entra e sai do Jaburu, onde Temer e sua família moram, foram enfileirados vasos de plantas em uma das laterais da estrutura coberta que liga a área de desembarque dos carros até a entrada principal do prédio.
Com essa "barreira", a visão ficou encoberta e dificulta imagens dos convidados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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