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Vazamento de água atrapalha movimentação no Eldorado
Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
21/06/2017 | 07:00
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André Henriques/DGABC


Quem precisa passar pela Estrada do Água Santa, no bairro Eldorado, em Diadema, encontra um desafio pela frente. No cruzamento com a Estrada Pedreira Alvarenga, uma grande poça de água suja, aparentemente de esgoto, atrapalha o direito de ir e vir de veículos e pedestres.

A equipe de reportagem do Diário esteve no local na sexta-feira e ontem, e o problema ainda persistia. A situação na via – que serve de ponto de ônibus e destino final de algumas linhas de ônibus municipais e, por isso, mantém grande circulação de pessoas – faz com que os pedestres precisem atravessar de forma perigosa no cruzamento. “Tem dia que está pior. Hoje (ontem), está mais suave, está mais ou menos. Tem dia que não dá para as pessoas passarem, elas têm de ir pelo meio da rua e é perigoso os carros atropelarem. Está feio. Ninguém vem olhar nada e fica desse jeito aí. Dificulta para todo mundo, a obra parece estar parada ali e depois que começaram a mexer piorou mais” afirmou o cobrador Gabriel Alvarenga Mata, 28 anos, morador da Capital.

A obra em questão está localizada ao lado do vazamento. Uma placa indica intervenções para canalização do Córrego Grota Funda e obras complementares em parceria entre a Prefeitura e o Ministério das Cidades. Com custo de R$ 7,5 milhões, o processo, iniciado em agosto de 2015, deveria ter sido concluído em 17 de março deste ano.

Conforme a dona de casa Lia Martins, 59, moradora do bairro há 25 anos, o problema é recorrente. “Há mais de meses tem dia que está seco e dia que está inundado. É muito perigoso porque temos de atravessar no meio dos carros. O problema começou juntamente com essa obra. Passo sempre por aqui e não vejo movimentação desde o início do ano”, contou.

À época do início das obras, o anúncio foi que o trecho a ser canalizado – 1.400 metros – era iniciado na Estrada Pedreira Alvarenga e seguiria em direção à Estrada da Divisa. Nos dois dias em que a equipe de reportagem esteve no local, apesar de marcas de tratores, não havia movimentação na obra. O Diário questionou a Prefeitura de Diadema e também o Ministério das Cidades sobre o assunto, mas não obteve retornos até o fechamento desta edição. (colaborou Matheus Angioleto)




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