Mazen Al-Najjar, 45 anos, será deportado para um país árabe que tenha "relações amistosas" com os EUA, como Egito, Jordânia, Arábia Saudita, Kuwait, Catar ou Bahrain, informou seu advogado, Joe Hohenstein.
O advogado acrescentou que seu cliente permaneceu detido desde novembro de 2001 à espera de uma decisão sobre sua deportação por ter excedido a validade de um visto expedido há mais de 20 anos.
O advogado acrescentou que Al-Najjar não foi acusado de nenhum crime e ficou preso e sem comunicação durante 267 dias na prisão federal de Coleman, no norte da Flórida.
Al-Najjar, que é um clérigo muçulmano, esteve na prisão três anos e meio entre 1997 e 2000, acusado, graças a provas que ficaram mantidas em segredo, de ajudar redes de terroristas através de uma organização dedicada à pesquisa e atividades filantrópicas que fundou junto com seu irmão.
Ele foi detido novamente depois dos ataques terroristas de 11 de setembro. Em fevereiro, a juíza do distrito Joan Lenard determinou que o Governo americano tinha razões legítimas para prender Al-Najjar por pelo menos seis meses antes de deportá-lo.
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