Mihai Fifor, senador do partido social-democrata de centro-esquerda, leu a moção contra Grindeanu, acusado de não implementar o programa do partido. O Parlamento votará quarta-feira sobre a demissão do chefe de governo.
A moção acusa Grindeanu de "desprezo pelas regras democráticas ... imaturidade e irresponsabilidade política". Grindeanu, no cargo desde janeiro, nega as acusações. Ele afirma que o presidente do partido, Liviu Dragnea, que não pode ser primeiro ministro por causa de uma condenação por fraude eleitoral em 2016, quer um aliado mais próximo no cargo.
Grindeanu chamou a crise de "estranha", citando o crescimento de 5,6% da economia romena nos primeiros três meses do ano em relação ao mesmo período em 2016.
O ex-primeiro-ministro Victor Ponta, aliado do atual chefe, pediu um diálogo com Dragnea para resolver a crise. Ele descreveu o voto de falta de confiança como "uma guerra atômica entre duas alas do mesmo partido".
Ponta disse que o conflito só beneficia o presidente Klaus Iohannis, um rival político. Ele tem o poder de nomear um primeiro-ministro, que é aprovado pelo Parlamento.
Os social-democratas e seus aliados políticos precisam de 233 votos de um total de 465 lugares para remover o governo. Atualmente, eles possuem 247 lugares no parlamento da Romênia. Fonte: Associated Press.
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