A justificativa para a redução é a crise financeira, e a alegação do prefeito, Marcelo Crivella (PRB), de que o dinheiro seria investido em creches municipais - discurso que está sendo considerado demagógico por representantes das escolas. Eles ainda tentam negociar com Crivella.
Para a tarde de sábado, 17, está marcado um protesto contra a decisão, em frente à prefeitura, no centro do Rio.
"A Riotur esclarece que o remanejamento de uma parte da verba destinada às escolas de samba do Grupo Especial não significa que o município deixará de apoiar os desfiles promovidos pelas agremiações (...) A revisão de custos e a redução de gastos também foram adotadas em todos os órgãos e contratos da estrutura direta e indireta da administração municipal", diz a nota.
"Diante da crise, deve-se priorizar o que é essencial e nesse momento aplicar recursos na educação e na alimentação das crianças nas creches é primordial", afirma o comunicado, que ressalta que a prefeitura "reconhece" a importância da "maior festa popular do mundo", que faz da cidade do Rio de Janeiro um dos principais destinos turísticos no período, gerando emprego e renda para a população.
A Riotur disse estudar o desenvolvimento de mecanismos para que sejam captados investimentos da iniciativa privada. "O lançamento de um caderno de encargos, como já é feito para o desfile de blocos que fazem parte da programação do Carnaval de rua, está sendo avaliado."
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