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Lauro cede e reconduzirá secretários para findar G-12 em Diadema

Prefeito de Diadema encaminha reintegração de Zé Carlos e Paulinho para ter maioria na Casa

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
15/06/2017 | 21:03
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Marina Brandão/DGABC


Após idas e vindas e longas batalhas no Legislativo, o alto comando do governo do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), encaminhou negociação para acabar com o G-12, bloco de 12 vereadores de PT, PRB, PR, PPS e DEM, que vem causando dores de cabeça ao chefe do Executivo na Câmara.

O Diário apurou que nesta semana Lauro decidiu ceder em algumas pedidas da ala, como reintegrar o presidente do PPS diademense, José Carlos Gonçalves, à Secretaria de Transportes. Também aceitou renomear Paulinho Correria, radialista ligado ao G-12, ao governo – filiado ao PEN, Paulinho foi secretário de Cultura e agora deve ser secretário de Esportes.

A volta desses dois quadros políticos sempre travava debates do governo com o G-12. No mês passado, Lauro até se convenceu em recontratar Zé Carlos para Transportes, mas se mostrava irredutível quanto a Paulinho. O radialista vai assumir o lugar do ex-vereador Manoel José da Silva, o Adelson (PSB), cuja nova função ainda não foi definida.

Com o acordo, Lauro passa a ter 14 vereadores em sua base de apoio contra sete da oposição e, enfim, obterá a maioria no Legislativo – o Executivo passará a contar com Albino Cardoso (PV), Paulo Bezerra (PV), Márcio Júnior (PV), Rodrigo Capel (PV), Zé do Bloco (PV), Talabi Fahel (PV), Marcos Michels (PSB), Célio Boi (PSB), Sérgio Mano (PSB), Salek Almeida (DEM), Pretinho (DEM), Boquinha (PPS), Audair Leonel (PPS) e Companheiro Sérgio (PPS).

O bloco oposicionista tende a ficar resumido aos vereadores do PT (Orlando Vitoriano, Josa Queiroz e Ronaldo Lacerda), do PRB (Ricardo Yoshio, Cicinho e pastor João Gomes) e do PR (Luiz Paulo Salgado).

E, ao obter a maioria na Câmara, Lauro espera desafogar a lista de projetos considerados prioritários para o governo, como a autorização para a PPP (Parceria Público-Privada) da Iluminação Pública e a revisão do Plano Diretor. A gestão também espera pelo aval definitivo ao Refis, plano de parcelamento de débitos com o poder público.
 




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