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CBB terá novamente participação ativa na organização do basquete feminino
06/06/2017 | 20:00
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O presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Guy Peixoto, deu mais um importante passo para reconstrução do basquete nacional. A entidade recebeu um documento da Liga Basquete Feminino dando sinal verde para discutir o futuro das competições atualmente promovidas pela LBF, que passaria a ter participação ativa da CBB na organização.

Apesar do acordo recente entre LBF e Liga Nacional de Basquete, responsável pela gestão bem-sucedida do NBB, o basquete feminino não viu o crescimento desejado. A última edição da liga contou com apenas seis equipes. Além disso, não há campeonatos de base, o que impede o surgimento de novos talentos.

Desde que foi eleito em 10 de março, Guy Peixoto entende que o crescimento do basquete brasileiro passa pelo trabalho nas categorias de base.

Não à toa, além da negociação com a LBF, o presidente da CBB, que está próximo de completar 90 dias de gestão, também conversou com os dirigentes da LNB e agora terá participação efetiva na competições das categorias menores. A LNB organiza atualmente, além do NBB, a Liga de Desenvolvimento.

O trabalho na base é mais um passo para derrubar suspensão da Federação Internacional de Basquete. O conselho da Fiba irá se reunir novamente no dia 21 de junho, quando o Brasil pode ser liberado para disputar competições internacionais.

Depois de inúmeras reuniões e troca de documentos com os dirigentes da Fiba, um emissário da entidade, o espanhol José Luis Sáez, esteve no Brasil para acompanhar de perto o trabalho realizado pela nova gestão da CBB nestes quase 90 dias.

Guy avalia o início de sua gestão de maneira positiva. "O que fizemos foi mesmo um choque de gestão, atacando os pontos críticos e projetando o futuro próximo. A CBB hoje vive uma administração profissional e com total transparência. Queremos que atletas, treinadores, clubes e federações sejam ouvidos", afirmou o presidente da CBB.

Entre os atos recentes, a CBB contratou Marcus Vinícius Freire, ex-diretor executivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB), para atuar na função de consultor de mercado, auxiliando na busca por patrocinadores.




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