Um laudo apontou que a planta tinha o tronco infestado por cupins e corria o risco de desabar, numa região com grande movimento de pedestres e veículos. A figueira era tombada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural (Comphac).
A primeira tentativa de corte aconteceu no dia 7 de maio, mas os ambientalistas se mobilizaram e a supressão foi adiada. Após novos exames, a prefeitura remarcou a derrubada para o dia 28 de maio. Dois dias antes, a promotoria ambiental do MP local pediu a suspensão até que fosse concluído um laudo próprio sobre as condições da planta.
O aval para a supressão da árvore foi dado após a confirmação do mau estado do tronco. Ainda assim, moradores reagiram ao corte. "A medida foi drástica demais, uma boa poda talvez resolvesse. O problema é que retiram árvores e nunca plantam outra no lugar", reclamou o taxista Reinaldo Guedes.
O MP determinou que, após a retirada da árvore, uma nova muda de figueira seja plantada no mesmo local. Também exigiu que sejam produzidas dez novas mudas a partir da seringueira extinta e, ainda, que sejam plantadas 90 mudas de outras árvores em locais próximos.
A prefeitura de São José dos Campos informou que vai plantar uma figueira branca nativa para substituir a árvore que foi retirada, que é uma espécie exótica, originária da Malásia. Outras 90 mudas serão plantadas na região. Dessas, 40 serão plantadas na próxima quarta-feira, 7, no Parque Ribeirão Vermelho, na zona oeste.
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