A Prefeitura de Santo André isolou área na Creche Angela Masiero, na Vila Junqueira, por suspeita de vazamento de gás. A escola municipal, que atende 224 crianças entre 0 e 4 anos, foi revitalizada e reinaugurada há oito dias pelo prefeito Aidan Ravin (PTB) - o governo não informou os custos.
Com o corte de gás na cozinha, a merenda dos alunos está sendo fornecida diariamente pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), empresa pública ligada à administração.

Em comunicado enviado à Secretaria de Educação, a direção da escola solicitou providências de verificação de "possível vazamento de gás" dia 1º de março, conforme documento reenviado ao Diário pela Prefeitura. Em nota, o governo ressalta que nenhuma criança que frequenta a creche esteve sob risco.

Com medo pelo filho que frequenta a creche, uma mãe, que não quis se identificar, fez a denúncia da suspeita de vazamento de gás. "No dia em que o prefeito esteve na escola tudo ficou abafado, mas o problema vinha de uns 20 dias para cá. Minha criança reclamava de dor nos olhos e do cheiro", disse.

A equipe do Diário esteve na escola duas vezes - uma na saída das crianças, às 17h. A maioria das mães e pais ouvidos desconhecia o problema, inclusive que a comida não era feita na escola. Na manhã seguinte, a direção também negou qualquer vazamento de gás, além de pedir para que fosse procurada a Secretaria de Comunicação da Prefeitura para informações.

Em ligação feita pelo jornal para a escola, um funcionário, de prenome Carlos confirmou que seria "refeita a tubulação de gás" na creche. Indagado quando, ele informou "não ter previsão". Também afirmou que a merenda estava sendo fornecida pela Craisa.

Com relação às obras, o prazo para conclusão dos reparos na rede de gás está previsto para amanhã, segundo a Prefeitura. Dentro da creche, o Diário não constatou cheiro de gás, conforme relato da mãe.