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Palavra do leitor
Do Diário do Grande ABC
31/05/2017 | 10:59
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Artigo

Política, substantivo feminino. Arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados. Vimos, assim, que no conceito de política não há indicativos quanto à etnia.

Em nossa infinita ignorância queremos crer que homens nasceram para política e mulheres não. Mulheres farão política melhor do que os homens em razão de sua ‘pseudodoçura’. Nós, mulheres, podemos ser tão ou mais tiranas do que os homens, utilizando, ainda, dos atributos que nos são tão fartos.

Desde que o mundo é mundo, em razão de nossa aparente fragilidade física, ao homem foi dada a tarefa de sair do ambiente protegido do lar para trabalhar, escavar, quebrar pedras. À mulher restou a tarefa do lar, da educação dos filhos. Fácil ou não de admitir, onde nasceu o machismo ou onde acabou perpetuado foi dentro do lar, também pelas mãos de nós, mulheres, ao reforçarmos as crenças: ‘Homens não choram e são mais fortes’. Crenças repetidas por tanto tempo que se tornaram verdades.

Novos tempos, baseados em velhos modelos, tendem ao mesmo fracasso social. É preciso deixar a preguiça de questionar de lado. O mundo exige mudanças rápidas. Convite a que voltemos à nossa essência de criaturas diferentes em riqueza enorme de detalhes e iguais em pureza fundamental de necessidades. O que nos difere dos animais irracionais é a linguagem, como a utilizamos e para que fins.

Precisamos ser criaturas políticas e fazer política com base em padrões éticos e morais que elevem nossa posição de criaturas humanas. O mundo não está mudando, ele já mudou e é urgente. Caso de vida ou morte tratar homens e mulheres com a dignidade de que todos necessitamos, independentemente de diferenças.

A capacidade de liderar, educar, governar com vistas à dignidade humana é inerente a todos e não é determinada por gênero. A corrupção de valores que degrada nossa sociedade é visceral e está na UTI, pedindo socorro, pedindo mudanças, pedindo ações firmes que não deixem margem a recaídas. Um dia de cada vez podemos promover as mudanças de que necessitamos como povo, como Nação, desde que reconheçamos em nossas diferenças nosso maior potencial como povo, como criaturas humanas ricas de possibilidades na medida em que se integram, complementando-se no que temos de mais diferente para nos tornarmos únicos.

Esta capacidade de enxergar nas diferenças, potencial e riqueza, fará toda a diferença para realizarmos as mudanças que necessitamos para oxigenar e dar vida a Brasil do qual possamos nos orgulhar.

Leonora Fornazeiro de Paula é executiva de negócios.

Palavra do leitor

No Baeta

Está difícil! É barulho de domingo a domingo. Todos os dias da semana os operários não conseguem concluir a obra do Edifício Ideale, em São Bernardo, e já são cinco anos para preencher o espaço, com o som de duas buzinas a ar. Dia 28 foi a festa de Ogum no Baetão, com batucada o dia inteiro e som alto. Não bastasse isso, havia o caminhão do Corpo de Bombeiros transportando imagem do ritual. Cobra-se no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) a taxa de incêndio. Para esse fim? Prefeito Orlando Morando, pedimos respeito aos idosos, recém-nascidos e doentes que moram na redondeza. Trago o fato ao seu conhecimento para que tome providências.
Alfio Mozol Gobbato
São Bernardo

Livro de Mauá

Foi com grande emoção que revi a foto da Comissão Memória de Mauá (Setecidades, dia 28). Trinta anos se passaram desde o lançamento do livro De Pilar a Mauá, que conta um pouco da história da nossa querida cidade, onde nasci e morei durante 50 anos. A saudade bateu forte ao ver amigos, conhecidos e parentes na foto, alguns já falecidos. Relembrei tudo o que vivi: da escola, dos bailes, do cinema, das amizades que conservo até hoje, enfim, das pessoas que de alguma forma passaram a fazer parte da minha própria história de vida. Lamento que o nome de minha família não conste do livro. Meu pai, Aldo Gallo, só foi citado em uma foto em frente à fábrica Paulista (1929) quando tinha 11 anos. Pena ele não ter deixado registrado um pouco de seus 78 anos dedicados inteiramente ao trabalho árduo e à família que constituiu no município. Parabéns a Ademir Medici, responsável pela coluna Memória, pela sensibilidade e competência com que faz seu trabalho como memorialista.
Eunice Gallo
São Caetano

Controle da PF

As recentes mudanças promovidas pelo governo federal com a trova de ministros e indicação de nomes para outros cargos estão levando à impressão de que está sendo avaliada a possibilidade de controlar as atividades da Polícia Federal (Política, dia 29). O tema inclusive já foi levantado por entidades de classe ligadas a esse organismo. Como se constata, o clima político de Brasília a cada momento apresenta fatos que denigrem ainda mais o conceito de quem governa o Brasil.
Uriel Villas Boas
Santos (SP)

Carrefour

O Carrefour da Avenida Pedro Américo, no bairro Homero Thon, em Santo André, fez no ano passado promoção de brinde de facas. Para tanto tivemos que juntar selos que nos eram fornecidos mediante o valor da compra. No fim da promoção, em janeiro, ao ir trocar a cartela com os selos fomos informados de que, tendo acabado o estoque das facas, seriam providenciadas para os próximos 60 dias novas peças. Mas só no fim de maio chegaram as facas. Porém, pediram-me vaucher que eu não tinha. Deram-me o telefone para entrar em contato com o departamento de promoções. Este disse-me ter enviado mensagem pedindo que eu retirasse o vaucher em fevereiro. Não recebi essa mensagem e agora não querem me dar a faca que eu tinha direito de receber. Fico com a cartela e com muita raiva do Carrefour, o que me levará a não comprar mais nada nesse estabelecimento. Vou picar meu cartão de crédito e não entrar nunca mais em uma loja da rede.
Rubens Guitzel
Santo André

Mantega

Mais um petista honesto e ético foi pego na mentira: Guido Mantega, aquele que nada fez e que ajudou a afundar o País nesse lamaçal em que nos encontramos. A família, anos atrás, vendeu imóvel de herança e, claro – porque nem ela confiava ou confia no País –, enviou o dinheiro para a Suíça. Simples assim. Ora, Guido Mantega, chega de tanta hipocrisia barata! Se você mora no Brasil e o dinheiro era legal, por que enviá-lo para fora? Em geral, só dinheiro ilegal se envia para outra nação. Não dá mais para engolir tanta gente só metendo o pau no Temer – do qual não sou advogado – e esquecendo os petistas corruptos.
Antônio José Gomes Marques
Rio de Janeiro 




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