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"Independentemente de quem seja o líder...tenho certeza de que sair (dos atuais programas de relaxamento monetário) pode muito bem ser realizado", disse Kuroda durante evento do The Wall Street Journal em Tóquio.
Segundo Kuroda, o BoJ dispõe de vários instrumentos para retirar sua política ultra-acomodatícia de forma tranquila.
Kuroda admitiu, porém, que o BoJ poderá enfrentar "algumas questões desafiadoras" quando começar a normalizar sua política, mas não mencionou se pretende ficar mais um mandato à frente do BC japonês. O mandato atual, de cinco anos, termina em abril de 2018.
O chefe do BoJ também comentou que a divergência das políticas entre os EUA - onde o Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano) vem elevando juros - e o Japão é um fenômeno "natural". Europa e Japão "estão atrás" dos EUA, ressaltou ele.
Numa alusão ao governo Trump, Kuroda manifestou ainda preocupações sobre a retomada de medidas protecionistas por países ricos. "Se qualquer país introduzir medidas protecionistas, isso vai prejudicar o próprio país e também...a economia mundial. Eu não acho que o protecionismo irá prevalecer", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.
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