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Acúmulo de lixo e mau cheiro incomodam bairro em Diadema
Matheus Angioleto
Especial para o Diário
03/05/2017 | 07:00
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“O pessoal não aguenta o fedor”. Esta é uma das diversas frases ditas por moradores que convivem com o descarte irregular de lixo no bairro Casa Grande, em Diadema. Entre os ítens indesejados que se misturam ao lixo e já foram vistos por quem vive na região estão edredons, tijolos e até sofás. O mau cheiro, todos os dias, é insuportável, reclamam moradores.

O descarte irregular se tornou frequente e comum, relatam as pessoas que não aguentam mais conviver com a situação. “É assim há anos. É horrível viver no meio do lixo. Isso traz ratos e doenças. Você vai até a praça e não pode levar seu filho porque, com certeza, ele vai mexer no lixo”, afirma o motoboy Livio do Sacramento Alves, 40 anos, pai dos pequenos Luan e Lorena, com 3 e 2 anos, respectivamente.

A aposentada Maria Lucia Alves, 75, ressalta que as esquinas da Rua Inca são os pontos prediletos por quem deseja se livrar de algo. Moradora do mesmo endereço há 27 anos, ela critica quem toma a atitude negativa. “Acho muito errado. Junta bichos, ratos e até já encontraram cachorro morto ali. Nossa parte aqui a gente cuida, pode ver que é tudo limpinho. Esse lixo aí todo mundo reclama. Lá embaixo ainda estão colocando”, relata.

Na opinião do aposentado Darisvaldo Alves de Jesus, 72, a situação não melhora devido à falta de educação dos moradores, responsáveis pelo transtorno. “Está demais. Limpa-se hoje e amanhã está cheio (de lixo) novamente”, reclama.

Questionada acerca do assunto, a Prefeitura de Diadema não se manifestou até o fechamento desta edição.  




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