Problemas relacionados à infraestrutura da Universidade Metodista, em São Bernardo, motivam estudantes da instituição privada a organizar atos para cobrar a reitoria por melhorias. A primeira manifestação, aprovada em assembleia feita há duas semanas, mobilizou cerca de 200 jovens de forma rotativa na noite da quinta-feira. A ação foi pedido de diálogo por parte dos alunos, destaca a presidente do centro acadêmico, Girrana Rodrigues Teixeira, aluna do 4º ano do curso de Jornalismo. “Queremos conversar com a reitoria e expor nossas demandas, mas até agora nossas solicitações foram ignoradas. Se necessário, faremos novos atos”, promete.

A pauta de reivindicações dos estudantes se concentra basicamente na insatisfação com a estrutura ofertada nas salas de aula, tendo em vista ventiladores e ar-condicionados quebrados e computadores e mouses com problemas. Outra demanda é a retomada de monitoramento por segurança da entrada e saída dos alunos no período noturno nas proximidades da Via Anchieta, tendo em vista o risco de assaltos. “O profissional que fazia esse trabalho saiu em 2015 e até agora essa questão está sem resposta”, destaca Girrana.

Os alunos também aguardam posicionamento em relação à redução do desconto de adimplência para 1,5% ante os 10% de bonificação na mensalidade para aqueles que pagavam até o dia 6
de cada mês.

A Metodista destacou que, devido à greve geral na sexta-feira, o expediente foi prejudicado e, por isso, não conseguiu se pronunciar sobre o tema até o fechamento desta edição.