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O juiz espanhol Baltasar Garzón decretou neste domingo prisão incondicional para a maior parte dos dirigentes do ilegal partido separatista basco Batasuna, braço político do ETA (Euskadi Ta Askatasuna, basco para Pátria Basca e Liberdade), detidos quinta-feira em uma assembléia clandestina.
O juiz Garzón atribuiu aos detentos os crimes de "integrar organização terrorista", além de "reiteração de delito" para alguns que já estavam acusados da primeira infração, dentro da investigação que coordena desde 2002 sobre as relações do Batasuna com o ETA.
O magistrado, seguindo recomendações da promotoria, determinou a prisão preventiva incondicional para 17 dos 23 detidos quinta-feira, entre eles o porta-voz do Batasuna, Joseba Permach, o diretor de comunicação, Juan José Petrikorena, além de Rufino Etexebarria, considerado o "comissário político" do ETA.
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