Temer assistiu aos trechos finais da sessão na Câmara em seu gabinete, no Palácio do Planalto. Estava acompanhado dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo), além do porta-voz Alexandre Parola e do secretário de Comunicação, Márcio de Freitas.
"Consideramos o resultado de 296 votos muito bom, porque só faltam 12 para alcançar os 308. A disposição foi revigorada", afirmou Moreira Franco. "Foi um jogo de semifinal e agora vamos nos preparar para a final, que é a reforma da Previdência. Não precisávamos dos 308 votos hoje. Precisávamos de maioria simples e chegamos quase no quórum qualificado", completou o deputado federal Rodrigo da Rocha Loures (PMDB-PR), que até recentemente era assessor especial de Temer.
Depois da votação, ministros e líderes de partidos aliados telefonaram para o presidente, comemorando o resultado. Um deles foi o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM). Temer também conversou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Na avaliação do Palácio do Planalto, a aprovação da reforma trabalhista indicou que a base de sustentação do governo no Congresso - até agora muito dividida e exibindo traições - começa a se reagrupar.
Até mesmo a bancada do PSB, que havia fechado questão contra as reformas de Temer, não seguiu completamente a orientação partidária. Quatorze deputados do PSB aprovaram a reforma trabalhista e 16 ficaram contra. "No dia da votação da Previdência, teremos todos os votos necessários", afirmou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
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