Apenas na América do Sul, 20 dirigentes estão envolvidos no escândalo de corrupção, incluindo José Maria Marin, ex-presidente da CBF que está em prisão domiciliar em Nova York, nos Estados Unidos. O atual presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, também foi indiciado pelo FBI e não viaja para o exterior sob o risco de ser preso.
Também serão apresentadas nesta quarta-feira demonstrações financeiras com despesas, investimentos e recursos da entidade no ano passado. Em setembro, a Conmebol decidiu alterar seu estatuto para limitar períodos, taxas e regras para a assinatura de contratos.
"Temos que trabalhar de frente para a rua, com grande transparência, porque o que aconteceu no futebol, tanto na Fifa como na Conmebol e nas federações, não pode ser repetido", disse Laureano González, vice-presidente da Conmebol.
O congresso da Conmebol também elegerá um representante da entidade para o Conselho da Fifa. Presidente da Conmebol desde janeiro de 2016, Alejandro Dominguez convidou Gianni Infantino, presidente da Fifa, para participar da reunião em Santiago. Participarão também como convidados David Chung, presidente da Confederação de Futebol da Oceania (OFC); Nicholas Tai, secretário-geral da OFC; Ángel María Villar, vice-presidente da Uefa; e Eduard Dervishaj, representante da Federação Real Espanhola.
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