O diagnóstico é que a maioria dos destaques (sugestões de alteração) ao texto foi apresentada por partidos da base aliada e que o projeto vai precisar passar por alguns ajustes para que seja aprovado com mais rapidez.
Nesta terça-feira, a comissão especial da reforma trabalhista aprovou o relatório do projeto por 27 votos a 10. Os 25 destaques, no entanto, ficaram para serem analisados diretamente no plenário.
A reforma trabalhista é considerada uma das prioridades do governo do presidente Michel Temer. O relator, no entanto, ampliou significativamente o texto inicial enviado pelo Executivo e sugere modificar mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Entre os principais pontos do texto, está a prevalência do que foi negociado entre patrões e empregados sobre a CLT, a possibilidade de dividir os 30 dias de férias em três períodos e ações para restringir o número de ações trabalhistas. Uma das propostas que devem gerar mais discussão em plenário é o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical.
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