Tanto a Polícia Civil quando a Corregedoria da Polícia Militar investigam o caso, segundo a Secretaria Estadual da Segurança Pública.
Segundo a Ouvidoria das Polícias do Estado, Gabriel Paiva estava em uma festa com cerca de 50 pessoas em uma rua da Vila Missionária, zona sul, quando policiais militares chegaram no local e dispersaram o encontro. Paiva, no entanto, teria sido abordado e espancado pelos PMs, que teriam usado um cabo de enxada contra o garoto, que ainda bateu a cabeça numa caçamba de entulho.
"Os familiares e testemunhas ainda disseram que os policiais, após as agressões, abandonaram o jovem agonizando na rua. Eles só socorreram o rapaz após a intervenção de uma moradora do local", diz o advogado Ariel de Castro Alves, membro do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), que acompanha o caso.
Um boletim de ocorrência foi aberto no 80.º Distrito Policial (Vila Joaniza). Os policiais acusados do espancamento são do 22.º Batalhão da Polícia Militar, que atua na zona sul. A Secretaria Estadual da Segurança Pública não deu mais detalhes sobre o caso.
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