"Avisei ao presidente Michel Temer", disse o sindicalista e presidente do Solidariedade. Segundo ele, com uma derrota será o caos no mercado financeiro, levando à alta do dólar, queda forte da Bolsa de Valores e perda de credibilidade do País.
Entre os principais problemas do parecer do relator da reforma, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), Paulinho citou as mudanças nas regras de transição. Para ele, as alterações introduzidas pelo relator são de difícil compreensão da população e acabaram criando, na prática, três tipos de regras diferentes. "Português ficaria com inveja dessa proposta de transição. Vai ter que ser matemático para calcular", ironizou.
Paulinho disse que é inaceitável a idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens, como foi mantida pelo relator. Ele defende a idade mínima de 60 anos para homens e 58 anos para mulheres, mas admite que poderia "até aceitar" ser de 62 anos para homens e 60 anos para mulheres.
O presidente da Força Sindical também criticou a fixação da idade de 68 anos para o acesso do benefício de assistência social, o BPC. "É uma sacanagem!", disse.
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