A gerente de Programas de Saúde da Mulher de Santo André, Maria Inês Rosselli Pucci, disse que a licitação para as obras já está aberta e deve ser concluída até o mês de maio. As obras deverão começar em junho deste ano e serem concluídas um ano depois. O Hospital da Mulher vai centralizar todo o serviço de ginecologia e obstetrícia, hoje sediado no Centro Hospitalar de Santo André. De acordo com Maria Inês, com a nova unidade, o município será auto-suficiente para realizar todos os partos na cidade. Hoje, alguns são realizados em Mauá, na Santa Casa local.
Segundo a gerente de saúde, o hospital contará com 100 leitos e terá capacidade para realizar 400 partos mensais, inclusive os de alto risco, além de contar com infra-estrutura para acomodar acompanhantes e mães que recebem alta mas que seus bebês ainda continuam internados. “A mulher precisa permanecer próxima ao bebê, para que o vínculo seja mantido, e para que ela o amamente”, justificou. Na maternidade do Centro Hospitalar de Santo André, há acomodações atualmente apenas para acompanhantes.
Outra novidade do Hospital da Mulher será o Centro de Parto Normal, uma sala fora do centro cirúrgico em que a mulher poderá ficar com o marido durante o nascimento do bebê. “A instalação do centro faz parte do Programa Parto Humanizado e é um grande incentivo a esse tipo de procedimento”, comentou.
“A unidade servirá de retaguarda para procedimentos que geram internação e terá infra-estrutura para atender casos mais graves que necessitam de UTI (Unidade de Terapia Intensiva)”, acrescentou a gerente.
Liminar – A Prefeitura de Santo André não soube informar nesta quinta como está o processo que envolve a posse do prédio onde será construído o Hospital da Mulher. No começo de fevereiro, a Justiça concedeu liminar em favor do médico ginecologista Nélio Dutra, locatário do imóvel e proprietário do Hospital e Maternidade Pró-Matre, desativado há mais de um ano e meio após o rompimento do contrato que mantinha com o SUS (Sistema Único de Saúde). A liminar impedia que a Prefeitura tomasse posse do imóvel. Na época, a Prefeitura disse que a medida judicial não iria interferir na obra.
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