Fachin devolveu sete pedidos de inquérito, que tratam do crime de falsidade ideológica, para que a PGR se manifeste sobre "eventual extinção da punibilidade", ou seja, a possibilidade de o crime prescrever, considerando a idade avançada de ao menos um dos alvos. Estão nesse caso um ministro (Roberto Freire, Cultura), cinco senadores, três deputados federais e uma pessoa sem foro. As delações atingem diretamente dois homens fortes do governo Temer: os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), acusados de cobrar propina para irrigar campanhas eleitorais do PMDB. Os senadores Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, e Romero Jucá (RR), presidente do PMDB, são alvo de cinco inquéritos cada.
Fachin autorizou ainda o envio de 201 casos para instâncias inferiores, incluindo o Superior Tribunal de Justiça. Estão nessa lista os ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e o tucano Fernando Henrique Cardoso, e os ex-ministros da Fazenda Guido Mantega e Antonio Palocci. Para o STJ, Fachin encaminhou 16 pedidos - sendo 9 de governadores, entre eles Geraldo Alckmin (PSDB).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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