De acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), em 2016 as principais denúncias com relação a combustíveis líquidos dizem respeito a não conformidade do combustível, seguido pela irregularidade da aferição da bomba.

Por isso, para o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), a fiscalização dos postos é importante para monitorar a qualidade e a conformidade dos combustíveis comercializados.

O Idec orienta que, antes de tudo, o consumidor precisa ter acesso à informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, tipo de combustível, características, composição, qualidade e preço. Também é importante conferir com qual gasolina ou etanol o frentista está abastecendo, pois os aditivados são mais caros.

Além disso, o preço do combustível no painel deve ser o mesmo do divulgado nos materiais de propaganda do posto. Outra recomendação é que os consumidores desconfiem de valores praticados abaixo da média do mercado.

Sempre confira o consumo de seu veículo. Um consumo elevado também pode se dever à qualidade baixa do combustível.

Após finalizar o abastecimento, é importante solicitar a nota fiscal. Ela é uma prova de que o consumidor adquiriu determinado produto em um estabelecimento comercial específico.

Vale lembrar que, caso o consumidor suspeite de irregularidades, deve informar à ANP nos canais: www.anp.gov.br/faleconosco ou pelo telefone 0800 970 0267.

O fato de não saber onde ou como reclamar não pode ser um desestímulo aos consumidores que têm problemas mas não se queixam deles.

Quem se sentir lesado deve, primeiramente, tentar resolver a questão com a empresa de maneira amigável ou com a ANP.

O segundo passo é procurar um órgão de defesa do consumidor. Se nenhuma das tentativas anteriores der certo, o jeito é recorrer ao Poder Judiciário.