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Assembléia estadual decide manter paralisação no INSS
Mariana Oliveira
Do Diário do Grande ABC
Com Diário OnLine
08/07/2005 | 13:38
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A greve do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) será mantida por tempo indeterminado, decidiram os servidores públicos do setor em assembléia estadual, realizada nesta quinta-feira. A atitude foi tomada, segundo o Sinsprev-SP (Sindicatos dos Trabalhadores em Previdência de São Paulo), pela ausência de uma proposta concreta.

Desde a semana passada, o governo promete uma proposta que poderia encerrar a greve, que completa nesta sexta-feira 36 dias. Estima-se que cerca de 75 mil pessoas tenham ficado sem atendimento no Grande ABC desde o início do movimento.

Após a assembléia, os servidores do Estado de São Paulo - entre os quais 60 do Grande ABC - realizaram manifestação em frente à Justiça Federal de São Paulo. "Eles querem ameaçar o movimento. O sindicato deve mais de R$ 1 milhão devido à multa por não ter retomado o atendimento em todas as agências." No último dia 14 de junho, a Justiça determinou que 60% dos trabalhadores de cada posto do INSS no Estado deveriam voltar ao trabalho sob pena de multa diária para o Sinsprev-SP.

No Grande ABC, somente funcionam os postos de São Bernardo, com 45% dos trabalhadores em greve, e Mauá.

Serviço - Os postos do INSS de São Bernardo (av. Newton Monteiro de Andrade, 140) e Mauá (rua Guido Monteggia, 119) atendem das 8h às 14h. Informações gerais e serviços alternativos, como consulta a processos, podem ser obtidos no site www.previdencia.gov.br ou pelo PREVFone (0800 780 191)

Balanço - A Superintendência do INSS em São Paulo informou que das 27 agências na capital paulista, 24 não funcionaram e três atenderam o público parcialmente. O índice de paralisação na cidade ficou em 100%.

Na Grande São Paulo, de um total de 13 unidades, seis permaneceram fechadas, três atenderam o público parcialmente e quatro prestaram seus serviços normalmente. Na região metropolitana, a adesão ao movimento de greve ficou em 69%.

Já no interior do Estado, onde existem 125 agências, a paralisação atingiu 34 unidades, 24 funcionaram parcialmente e em 67 não houve suspensão dos serviços. Nessa região, o índice de paralisação foi de 46,4%.

De acordo com esses números, a paralisação no Estado de São Paulo atingiu 56,9% da categoria.



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