Mas o que mais irritou Bernoldi foi a atitude da Ferrari, que obrigou Rubens Barrichello a entregar a vitória a Michael Schumacher na última volta da prova. "Mandar o Rubinho entregar a vitória foi a negação do esporte. Mesmo se fosse o segundo, o Schumacher ainda teria mais de 20 pontos de vantagem sobre o Montoya (Juan Pablo Montoya, da Williams), mas o Rubinho não pode fazer nada, tem de obedecer", argumentou Bernoldi.
O brasileiro desconfiou do discurso do diretor-esportivo da Ferrari, Jean-Todt, de que os pontos podem ser fundamentais para a escuderia no final do campeonato. "Essa história é conversa. A equipe ganharia 16 pontos independente de quem fosse o primeiro e o segundo. Ele (Todt) quis beneficiar o Schumacher, não a Ferrari. E se o alemão não ganhar o campeonato por causa desses quatro pontos, não merece ganhar mesmo. Hoje, quem mais perdeu foi a Fórmula 1", sentenciou o piloto.
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