O pesquisador considerou que tem sido forte o ritmo de promoções no varejo buscando atrair consumidores que resgataram recursos do fundo. "As promoções estão acontecendo de maneira mais intensa. Onde falta o pão, todos brigam", disse.
As perspectivas para o varejo apresentadas em pesquisa do Ibevar e do Programa de Administração do Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar/Fia) não são positivas. O estudo prevê que a queda real nas vendas do varejo ampliado em 2017 possa chegar a até 7% em 2017 na comparação com 2016. Apenas no segundo trimestre é esperado um recuo de até 5,7% ante o mesmo período do ano passado.
A pesquisa detectou ainda que tem se mantido elevado o comprometimento da renda dos consumidores com dívidas assumidas no passado. Segundo o estudo, baseado em entrevistas com consumidores na cidade de São Paulo, as pessoas dizem ter em média 22,5% do orçamento familiar comprometido com financiamentos e crediários feitos no passado, alta de 0,5 ponto porcentual ante 2016.
O estudo aponta leve redução no comprometimento da renda com gastos de alimentação e transporte. Com isso, a fatia do orçamento que as pessoas declaram "sobrar" para compras chega a 7,8% na pesquisa sobre intenção de consumo no segundo trimestre de 2017, valor superior aos 5,9% de 2016.
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