No fim do mês passado, o 199 - SOS Cidadão completou dois anos com o registro de 132 mil chamadas. A iniciativa é pioneira no Estado de São Paulo, foi inspirada em um trabalho semelhante em Miami, nos EUA, e há oito meses serviu de inspiração para a Prefeitura de Jaguariúna, que adotou o sistema.
O programa centraliza 24 horas por dia os serviços das polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Defesa Civil, as diretorias das áreas de Trânsito e Saúde e monitora imagens de câmeras instaladas nas entradas de 22 escolas estaduais da cidade.
O maior número de denúncias refere-se a pedidos de ambulâncias em decorrência de mal súbito, ocorrências sobre perturbação do sossego público, acidentes e averiguação de suspeitos.
De acordo com o gerente comercial da IMP Teleinformática, Gonçalo Margall – empresa responsável pela manutenção do sistema –, a capacidade total do programa é para 100 chamados por hora. "O volume em São Caetano, entretanto, é bem abaixo, com uma média de 150 ligações por dia."
A atendente Viviane Feitosa de Araújo, 20 anos, diz que o trabalho exige paciência e dedicação, pois em muitas chamadas, as pessoas que ligam estão nervosas e não conseguem se expressar. "O mais comum é recebermos chamados sobre mal súbitos e, o mais difícil é atendermos vítimas de roubos. Em alguns casos, plantonistas da polícia, que trabalham com a gente, intervêm na ligação, para dar um suporte à vítima."
Escolas – O 199 - SOS Cidadão mantém um trabalho de monitoramento digital com duas câmeras em frente de cada uma das entradas das 22 escolas da rede estadual localizadas em São Caetano. "A proposta é preventiva e, está passando agora no período de férias, por uma reformulação. Futuramente, está prevista a sua ampliação às escolas municipais. É uma forma de inibir a ação de marginais", disse o capitão Valente.
"Estamos aumentando os quadros de imagem por segundo, de quatro para até oito, o que possibilita enxergar com mais detalhes o movimento das pessoas", explicou Margall, da IMP Teleinformática. Hoje, as imagens que chegam à central são estáticas, sem precisão e não conseguem flagrar a movimentação nas portas das escolas.
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