Os detidos, identificados como Francisco José A.S. e Maria Dolores C.P., eram proprietários de várias empresas de construção que se encarregavam de empregar ilegalmente os imigrantes. Um dos principais responsáveis pela quadrilha, o brasileiro Lupércio Luiz M.S., está desaparecido.
A rede, que pode ter levado até 80 trabalhadores de forma clandestina para a Espanha, prometeu a suas vítimas um trabalho e uma licença de residência em território espanhol, em troca dos quais lhes cobrava entre US$ 3.500 e US 4 mil.
A operação da polícia contra a quadrilha começou em fevereiro passado, quando três cidadãos brasileiros denunciaram o caso à polícia espanhola. Em outubro de 2000, os três denunciantes chegaram à Espanha junto com um grupo de imigrantes. Eles foram distribuídos em diferentes pousadas e chegaram a viver amontoados em até 20 pessoas por quarto, tendo de pagar pelas despesas de manutenção e alojamento.
Posteriormente, os imigrantes eram obrigados a trabalhar sem receber os salários acertados e sem nenhuma licença de trabalho ou residência.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.