O setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo teve alta de 0,2%, o que evitou uma perda maior do varejo no mês. No total do varejo, as vendas recuaram 0,7%, com resultados negativos em seis das oito atividades pesquisadas.
"A queda é disseminada. Porém, o resultado ficou menos acentuado pelo contrapeso de supermercados, que ficou estável. Mas a maior parte ficou negativa em dezembro", observou Isabella.
Segundo ela, a pressão dos preços sobre o orçamento das famílias chegou ao fim, mas a queda na massa de salários pagos aos trabalhadores ocupados ainda atrapalha o desempenho do comércio varejista.
"Ainda tem uma pressão forte do mercado de trabalho sobre o consumo das famílias. A massa de rendimentos na economia vem caindo", lembrou Isabella.
Em relação a janeiro de 2016, as vendas dos supermercados diminuíram 7,0%, sob influência da massa de rendimentos mais enxuta. No entanto, outros setores, como de bens duráveis, também foram prejudicados pelo crédito caro e restrito, acrescentou Isabella.
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