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Familiares podem processar médicos e serviços
William Cardoso
Do Diário do Grande ABC
16/08/2009 | 07:27
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Familiares de vítimas fatais da gripe suína têm lamentado a demora no diagnóstico da doença. Em alguns casos, manifestam até a intenção de processar médicos ou serviços de Saúde por aquilo que consideram como um atendimento inadequado. O próprio protocolo do Ministério da Saúde já foi alvo de questionamentos de órgãos da Justiça. No entanto, o bom senso é a receita indicada neste momento.

A escassez de recursos na rede pública de Saúde dificulta o trabalho dos médicos. Em hospitais e clínicas particulares, a culpada é a própria novidade da doença e seus múltiplos sintomas. Enquanto o vírus Influenza A (H1N1) se dissemina, a eficiência dos métodos adotados pelos profissionais é colocada em xeque.

Prefeituras do Grande ABC foram questionadas sobre o que têm feito para evitar que seus médicos (e demais integrantes do setor de Saúde) fiquem expostos a processos judiciais durante a pandemia. Qualificação e treinamento foram respostas unânimes, todas amparadas pelo protocolo do Ministério da Saúde. Mas a situação se complica quando as recomendações do próprio órgão federal são questionadas.

Em todo o Brasil, surgiram dúvidas a respeito do que recomenda o ministério. A Defensoria Pública da União, no Rio de Janeiro, a Procuradoria da República, em São Paulo, e também os ministérios públicos de Minas Gerais e Rio Grande do Sul já pediram explicações sobre os procedimentos que têm sido adotados desde que a gripe chegou ao País. Foram atendidos com respostas embasadas em dados técnicos.

O Ministério da Saúde explica que o protocolo orienta, "de forma extremamente detalhada", a conduta dos profissionais de saúde para o manejo clínico, diagnóstico e tratamento. As recomendações vão desde a internação até como lavar as mãos corretamente.




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