Prefeitura avalia reabrir pronto-socorro junto
com maternidade no complexo hospitalar de Mauá
O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), reafirmou que vai cumprir a meta de entregar o PS (Pronto-Socorro) do Hospital Radamés Nardini até o fim de junho. O anúncio foi feito ontem, durante a inauguração da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24 horas do Jardim Zaíra (Avenida Washington Luiz, 1.952), a primeira da região a abrigar o projeto PAI (Pronto Atendimento Infantil), que visa humanizar os serviços de saúde voltados às crianças.
Assim que assumiu, em vistoria às obras de reforma do PS, o socialista disse que a ideia era fazer a inauguração em seis meses. Porém, dentro do governo há discussão para reabrir a maternidade do complexo hospitalar, que também passa por reformas.
“Ainda estamos no primeiro semestre, estamos a 75 dias (para terminar o prazo), e nós vamos cumprir a meta sim. Vamos abrir as portas do Hospital Nardini para atender a população. Estamos trabalhando muito para isso. Vai ser surpresa para o povo da cidade como foi hoje (ontem). Falei que inauguraria essa UPA em 90 dias e fiz em 75”, citou.
Atila afirmou que a entrega do PS é a grande bandeira do seu governo, que até o fim de quatro anos deve também entregar mais três unidades que compreendam o projeto PAI. A próxima, adianta, deve sair nos próximos seis meses, na UPA da Vila Assis.
Já a inaugurada ontem, no Zaíra, cuja reforma custou R$ 750 mil, ficou fechada durante dois anos. Além de atender entre 250 a 350 pessoas por dia, nela funcionará a Farmácia 24 horas, que passará a oferecer medicamentos gratuitos prescritos pelo médico. Ao todo, são 11 leitos de observação, dois de isolamento e três de emergência. “Temos o desafio de reabastecer todo atendimento de saúde da cidade. Quero deixar muito claro que o ex-prefeito Donisete Braga (PT) não comprava medicamento há oito meses.”
A auxiliar jurídica Amanda Rios, 28 anos, moradora do Jardim Zaíra e mãe de Sara, 2, ficou feliz com a inauguração. “É muito importante porque não tínhamos esse atendimento diferenciado para nossas crianças. Eu a levava no particular porque enquanto essa UPA ficou fechada não tinha um lugar próximo para ser atendida. Foram dois anos difíceis.”
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