Memória Titulo Santo André
O salão que faz história
Ademir Medici
08/03/2017 | 07:00
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 “Através do trabalho desses artistas, o público pode começar a diferenciar conteúdo e forma, nesse vocabulário que também é usado pelo outdoor pela TV, pelo jornal, pelas fotos de propaganda e que entra todos os dias pelas nossas casas, sem que se possa controlar o seu fluxo.”

Cf. Casimiro de Mendonça, Folha da Tarde: abril de 1975.

 

O 1º Salão de Arte Contemporânea de Santo André, realizado em 1968, cresceu. Não parou. Teve acrescentado o apêndice ‘Luiz Sacilotto’ no nome – muito merecido. Faz história.

Nasceu no momento mais duro da ditadura militar. Venceu as Diretas Já! Nesse tempo todo, mudou o País, mudou a cidade, mudou o Grande ABC. Entraram e saíram prefeitos. E aí está o Salão, preparando-se para a sua 45ª edição.

Memória teve acesso a alguns dos catálogos dos primeiros salões. Aqui estão as capas. Com tantas mudanças, os próprios livretos mantêm o formato. Coloridos desde a primeira edição. Perpetuam nomes: dos prefeitos, dos secretários, das comissões julgadoras e organizadoras. Dos artistas. Que riqueza!

Trabalhos premiados foram escolhidos para as capas – de se imaginar, capas que são o prêmio maior aos artistas. Será muito bonito quando os próximos salões decidirem expor essas capas todas, o seu conteúdo também, os nomes dessa gente boa que faz arte, que constrói história.

 

Mãos a obra

 

A memória atravessa a Via Anchieta, e antes de chegar à Rodovia dos Imigrantes, depara-se com a história. Esta é a Semana da Capela dos Casa. O povo voluntário cuida dela. Devolve à cidade um bem. Ajuda a cidade a ser mais humana.

Reabertura da capela Santo Antonio do bairro dos Casa

Quando: sábado, dia 11, às 17h.

Endereço: Estrada dos Casa, na bifurcação com Rua Leonardo Martins Neto.

Parte religiosa: missa presidida por dom Pedro Cipollini.

Parte recreativa: quermesse fora da hora

 

Diário há 30 anos

Domingo, 8 de março de 1987 – ano 29, edição 6385

Manchete – Banco Central negocia com credores particulares

Nacional – Os postos de gasolina voltam a funcionar, segundo decisão tomada durante assembleia do Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo.

 

Em 8 de março de...

1917 –Em carta aberta, Spencer Vampré, em nome do Banco Comercial Franco-Brasileiro, pede a impugnação do crédito pleiteado pela Light como dívida da massa falida da Cia. São Bernardo Fabril, a popular Ipiranguinha de Santo André.

Vampré considera os valores cobrados exagerados. E acusa o conluio entre a impugnada (Light), o curador, síndicos e a falida Ipiranguinha.

Nota – Pelos dias seguintes, houve uma troca de denúncias e acusações de parte a parte, ocupando grandes espaços pagos nos jornais paulistanos.

Verdadeira guerra jurídica. Enquanto isso, a tecelagem Ipiranguinha permanecia fechada, falida. O que seriam das suas instalações naqueles momentos duros da guerra? O povo de Santo André aguardava uma solução que fosse boa em especial ao operariado que perdera o emprego.

 

Hoje

Dia Internacional da Mulher

Dia Internacional da Cor

Santos do Dia

João de Deus

Herênia

Filêmon

 

Município Paulista

Hoje é o aniversário de Tietê. Em 1842 a Freguesia da Santíssima Trindade de Pirapora, atualmente a cidade de Tietê, foi elevada à categoria de vila com a denominação de Pirapora do Curuçá.




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