O governo do Estado e a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) negaram pedido do prefeito de Rio Grande da Serra, Adler Kiko Teixeira (PSDB), de liberação de aproximadamente R$ 4,2 milhões para reurbanização do centro da cidade, disponibilizando apenas R$ 1,2 milhão. A verba seria utilizada na reforma de calçadas, construção de pontos de ônibus e outras melhorias, através do projeto Pró-Pólos. “Particularmente fiquei muito triste, porque já imaginava essa obra para Rio Grande da Serra”, afirma Kiko.

O projeto de revitalização do Centro da cidade é dividido em duas partes. A EMTU seria responsável pela área próxima à estação de trem de Rio Grande da Serra. No total, a empresa pavimentaria 2.014 m² – sendo que 1.833 m² seriam com asfalto e o restante com blocos paralelos – e reformaria outros 4.395 m² de calçadas. Já a Prefeitura ficaria com a área que começa no Cemitério São Sebastião e vai até as proximidades da estação ferroviária. No total, a administração pavimentaria 34.647 m² e realizaria obras em 18.595 m² de calçadas.

De acordo com o prefeito, a cidade teria direito a R$ 4,2 milhões. O Fumefi (Fundo Metropolitano de Financiamento e Investimento) forneceria R$ 2,5 milhões – R$ 554 mil referentes à 2000, R$ 696 mil de 2004 e R$ 1,2 milhão que a cidade tem direito neste ano. A EMTU entraria no projeto com R$ 1,7 milhão. Porém, apenas a verba do Fumefi deste ano foi liberada. “Para nossa surpresa, a EMTU não aceitou participar da obra. Muito pelo contrário, queria que nós usássemos os recursos que temos direito do Fumefi para fazer o pedaço deles. Isso criou certa indignação na gente, porque sempre fui partidário, sempre fui defensor do governo do Estado. Tenho afinidades ideológicas com o governador e a gente queria que todos os nossos recursos do Fumefi fossem liberados”, reclama o prefeito.

O presidente da EMTU, Joaquim Lopes, confirma que a verba prometida pela empresa para Rio Grande da Serra não foi liberada, mas diz que o R$ 1,2 milhão seria suficiente para a conclusão do trecho que cabe à EMTU. “Orçamento da EMTU na cidade por hora não é nada. Mas os recursos propostos quarta-feira já foram dispostos e são suficientes”, diz Lopes. Ele afirma ainda que foi o governador Geraldo Alckmin (PSDB) que disponibilizou essa quantia. A prefeitura pretende continuar a obra de revitalização da área central, mas devido a falta de verba, apenas entre o cemitério e a estação ferroviária.

Estado e EMTU negam R$ 4,2 milhões a Rio Grande

Dênis Cavalcante<br>Especial para o Diário

O governo do Estado e a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) negaram pedido do prefeito de Rio Grande da Serra, Adler Kiko Teixeira (PSDB), de liberação de aproximadamente R$ 4,2 milhões para reurbanização do centro da cidade, disponibilizando apenas R$ 1,2 milhão. A verba seria utilizada na reforma de calçadas, construção de pontos de ônibus e outras melhorias, através do projeto Pró-Pólos. “Particularmente fiquei muito triste, porque já imaginava essa obra para Rio Grande da Serra”, afirma Kiko.

O projeto de revitalização do Centro da cidade é dividido em duas partes. A EMTU seria responsável pela área próxima à estação de trem de Rio Grande da Serra. No total, a empresa pavimentaria 2.014 m² – sendo que 1.833 m² seriam com asfalto e o restante com blocos paralelos – e reformaria outros 4.395 m² de calçadas. Já a Prefeitura ficaria com a área que começa no Cemitério São Sebastião e vai até as proximidades da estação ferroviária. No total, a administração pavimentaria 34.647 m² e realizaria obras em 18.595 m² de calçadas.

De acordo com o prefeito, a cidade teria direito a R$ 4,2 milhões. O Fumefi (Fundo Metropolitano de Financiamento e Investimento) forneceria R$ 2,5 milhões – R$ 554 mil referentes à 2000, R$ 696 mil de 2004 e R$ 1,2 milhão que a cidade tem direito neste ano. A EMTU entraria no projeto com R$ 1,7 milhão. Porém, apenas a verba do Fumefi deste ano foi liberada. “Para nossa surpresa, a EMTU não aceitou participar da obra. Muito pelo contrário, queria que nós usássemos os recursos que temos direito do Fumefi para fazer o pedaço deles. Isso criou certa indignação na gente, porque sempre fui partidário, sempre fui defensor do governo do Estado. Tenho afinidades ideológicas com o governador e a gente queria que todos os nossos recursos do Fumefi fossem liberados”, reclama o prefeito.

O presidente da EMTU, Joaquim Lopes, confirma que a verba prometida pela empresa para Rio Grande da Serra não foi liberada, mas diz que o R$ 1,2 milhão seria suficiente para a conclusão do trecho que cabe à EMTU. “Orçamento da EMTU na cidade por hora não é nada. Mas os recursos propostos quarta-feira já foram dispostos e são suficientes”, diz Lopes. Ele afirma ainda que foi o governador Geraldo Alckmin (PSDB) que disponibilizou essa quantia. A prefeitura pretende continuar a obra de revitalização da área central, mas devido a falta de verba, apenas entre o cemitério e a estação ferroviária.