Há três parlamentares que são réus no Supremo atualmente: a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), na ação penal 1.003, que também tem como acusados o ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues; o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR), na ação 996, junto com Nelson Meurer Júnior e Cristiano Augusto Meurer, seus filhos; e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), na ação penal 1.002, junto com o engenheiro Luiz Carlos Batista Sá,
As outras duas denúncias aceitas tinham como alvo o ex-deputado federal Eduardo Cunha, mas elas desceram para a primeira instância depois, quando o peemedebista foi cassado, em 2016.
A PGR também registra que seis inquéritos foram arquivados e que 49 acordos de colaboração premiada foram homologados perante o STF - este número não inclui os acordos que estão sob sigilo, como os 77 de executivos da Odebrecht.
Na próxima terça-feira, 7, mais um parlamentar pode se tornar réu. A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal julgará se recebe a denúncia feita contra o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), acusado, junto com mais dois assessores, pelo recebimento de propina de R$ 500 mil, a partir do esquema de corrupção estabelecido na Diretoria de Abastecimento da Petrobras, para a campanha ao Senado de 2010.
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