No começo do mês, o New York Times informou que agências norte-americanas interceptaram telefonemas no ano passado entre funcionários russos de inteligência e membros da equipe de campanha de Trump. O caso provocou a queda do então indicado para conselheiro de Segurança Nacional, general Michael Flynn.
A discussão de Priebus com McCabe provocou indignação entre alguns democratas, que disseram que o governo está violando políticas destinadas a limitar as comunicações entre o FBI e a Casa Branca sobre investigações em curso.
"A Casa Branca simplesmente não tem permissão para pressionar o FBI a fazer declarações públicas sobre uma investigação em curso do presidente e de seus conselheiros", disse deputado democrata John Conyers, de Michigan.
Um memorando de 2009, assinado pelo então procurador-geral, Eric Holder, diz que o Departamento de Justiça deve aconselhar a Casa Branca sobre investigações criminais ou civis em curso "somente quando for importante para o desempenho das funções do presidente e apropriado de uma perspectiva de aplicação da lei".
Quando esse tipo de comunicação ocorrer, o memorando diz que deve envolver apenas os funcionários de mais alto nível da Casa Branca e do Departamento de Justiça.
O funcionário da Casa Branca não comentou quando perguntado se a administração estava preocupada com a adequação das comunicações de Priebus com McCabe. Ele não foi autorizado a divulgar o assunto publicamente e insistiu no anonimato. Fonte: Associated Press.
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