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A cauda, nome técnico para o popular ‘rabo’, é a última porção da coluna vertebral (vértebras coccígeas e vértebras caudais) dos animais, incluindo cachorros. Ela começa na base do crânio e é responsável pela sustentação óssea dos seres.
Diante do restante do corpo dos bichos, a cauda tem função de manter o equilíbrio mesmo quando os seres se movimentam. Em algumas espécies, caso do macaco, também ajuda na locomoção e pode ser utilizada como arma, como acontece com os répteis. É uma área sensível por contar com terminações nervosas dentro dela.
Os cães possuem diferentes tipos de rabos, levando em conta características comuns a determinadas raças: inserção, porte, forma, comprimento e pelagem. Não é difícil perceber que alguns desses bichos possuem rabos enrolados, compridos, arqueados ou bem pequenos. Outro fato levado em conta na sua formação é a atividade típica do cachorro. Os acostumados com ações de pastoreio, a exemplo do border collie, apresentam cauda em forma da letra ‘J’, com os que adoram nadar, como o labrador, tendo cauda grossa, curta e com muitos pelos.
Um dos momentos mais simpáticos desses pets é quando abanam os rabos. A ação funciona como espécie de comunicação entre eles. Quanto mais agitados e felizes, mais a cauda irá balançar. Estudos indicam que a movimentação pode ser realizada para espalhar os feromônios (substâncias hormonais) exalados na parte de trás. A cauda escondida baixa entre as pernas é compreendida como estado de medo.
Correr atrás do próprio rabo tem diferentes significados. Chamar a atenção dos donos, espantar o tédio, instinto de caça pouco colocado em prática e alívio de desconforto na região do ânus são alguns deles.
É importante lembrar que é proibido cortar a cauda de um cão por questões estéticas. A cirurgia é desnecessária, assim como retirar pedaços da sua orelha e as cordas vocais.
Segundo informações do Guinness Book (o Livro dos Recordes), o cão com maior rabo do mundo é Keon, que mora na Bélgica e cuja cauda mede 76,7 centímetros
Pergunta de Beatriz Correia Schmieder, 10 anos, de Santo André, tem uma cachorrinha e não sabe o motivo de Puppy ter um rabo. “Ela mexe a cauda sempre quando está feliz e acho que ajuda a mostrar como se sente”, comenta a menina.
Consultoria da professora Thais Machado, docente de Medicina Veterinária do Complexo Educacional FMU.
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