"Nós temos que fazer com que as dez medidas floresçam novamente e fazer com que renasça realmente mais forte para que possamos construir outra realidade (no Brasil)", disse, em palestra na Amcham - São Paulo. Ele disse que a sociedade está discutindo outras formas de combater a corrupção do País, como o fim das coligações partidárias, o voto eleitoral em lista e mudanças na forma de financiamento das campanhas.
O texto das dez medidas contra a corrupção, proposto pelo MPF com apoio de assinaturas populares, foi aprovado pela Câmara em dezembro com uma série de mudanças em relação ao texto original, o que foi fortemente criticado pela força-tarefa da operação.
Antes de ser discutido no Senado, uma liminar do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a devolução do projeto à Câmara dos Deputados para análise a partir da estaca zero. A Câmara e o Senado recorreram da decisão e a liminar deve ser colocada em votação no plenário da Corte.
O procurador defendeu que as medidas originais sejam mantidas, independentemente se for pela via judicial ou discussão no Senado. "Mas com certeza hoje chegamos à conclusão de que, além das dez medidas, precisamos de uma maneira diferente de como fazer política no Brasil", afirmou, defendendo mudanças na forma de financiamento eleitoral.
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