"A ideia era agir rápido para que pessoas potencialmente perigosas que vêm aqui para nos ferir não pudessem tirar vantagem" de um atraso, disse Kelly ao Comitê de Segurança Interna da Câmara dos Representantes nesta terça-feira. Em sua primeira aparição no Congresso após ser nomeado para o gabinete, Kelly fez uma defesa vigorosa do decreto. Segundo ele, a intenção não é impedir muçulmanos de entrar no país como acusam alguns, mas fazer uma "pausa temporária" na entrada de imigrantes e visitantes de países dos quais os EUA não consegue obter informações consistentes.
O secretário assumiu a responsabilidade pela adoção caótica da medida. O Wall Street Journal e outros veículos divulgaram que Kelly teve pouco peso na decisão, que veio da Casa Branca. O decreto, assinado na tarde da sexta-feira, 27 de janeiro, gerou um quadro de confusão e distúrbios em aeroportos, com alguns viajantes detidos durante horas ou enviados de volta, enquanto manifestantes criticavam as novas regras.
Um tribunal federal em Seattle suspendeu a decisão na sexta-feira e o governo recorreu. Uma nova decisão sobre o assunto pode sair nesta terça-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.
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