Projeção era de dívidas na ordem de R$ 143 mi: ‘Quantia pode crescer’
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O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), apresentou ontem a consolidação dos restos a pagar herdados da gestão anterior, do ex-prefeito Luiz Marinho (PT). A soma, segundo o chefe do Executivo, chegou aos R$ 196 milhões, valor superior aos R$ 143 milhões registrados no começo do mês de janeiro.
“Encontramos dívidas que não eram conhecidas durante a transição e isso não quer dizer que encontramos todas, porque tem credor que não se manifestou. Então, pode ser que ainda aumente”, destacou Morando.
O prefeito comentou sobre as obras paralisadas no município por falta de recursos. Segundo ele, está sendo realizada auditoria nos contratos para que se tenha o valor exato que será demandado como contrapartida para a conclusão dos projetos e entrega das obras.
Ainda de acordo com o tucano, atualmente o município atingiu o limite de endividamento e não está habilitado para receber novos financiamentos por parte da Caixa Econômica Federal.
Morando disse também que serviços como Saúde e Educação não serão afetados. “Estamos priorizando essas áreas, que não correm riscos. Mas novos investimentos na atual situação são inviáveis”, afirmou.
Em sua explanação, o prefeito detalhou que seguirá com o processo de contingenciamento e redução nos contratos. “Com a austeridade nos gastos será possível trazer mais recursos. Medidas como o reequilíbrio dos valores e a redução da dívida são importantes neste contexto”, completou.
No começo do mês, Morando anunciou medidas que estabelecem como meta a economia de R$ 150 milhões até o fim de 2017. O corte no repasse da subvenção para escolas de samba da cidade, a redução de 80% no pagamento de aluguel de prédios públicos ligados à administração municipal e extinção de 100% das horas extras, com exceção da Saúde, a partir de 1º de fevereiro, foram alguns dos procedimentos adotados.
Além disso, foi anunciado também o congelamento de cargos em comissão em 30% (num total de 1.000 postos de trabalho).
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