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O que esperar para 2017
Cíntia Bortotto
09/01/2017 | 07:24
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Vamos começar falando sobre o que ocorreu em 2016. Foi um ano de muito aprendizado. Embora difícil, tivemos muita limpeza. A Operação Lava a Jato trabalhou a todo vapor, e isso trouxe esperança de dias mais éticos, uma sensação de que nem sempre haverá impunidade. De maneira geral, todo nosso poder jurídico vem renovando esta crença.

Economicamente falando, nosso ano foi muito difícil. O setor industrial enfrentou muitos problemas, bem como o de serviços. O agrobusiness e alguns segmentos de tecnologia sofreram menos, mas, de forma geral, todos os setores foram abalados com a crise. O desemprego foi muito sentido, especialmente nas classes média e média alta. Vimos reduções e cortes sendo feitos especialmente para estes segmentos. Vemos muita gente com muita qualificação já desempregada há bastante tempo.

Mas também podemos olhar para 2016 como um ano bom para quem não se acomodou. Esta foi a hora de pensar: como está minha empregabilidade? Este ano também nos disse: ‘Continue acreditando, porque existe justiça. Mesmo para quem tem poder, a lei existe’. Foi um ano de esperança, mas muito sofrido.

Em 2017, ainda não será tempo de plena recuperação. Vemos que os empresários, de maneira ampla, estão mais otimistas, especialmente com algumas sinalizações do governo para executar reformas que efetivamente são necessárias. Vemos alguns sinais positivos, que deixam o empresariado confiante para voltar a investir.

Do ponto de vista dos empregos, vejo que existe uma tendência para o crescimento, mas ainda não teremos um grande ano. Ainda será duro, com muitos desafios pela frente. As empresas ainda estão se recuperando e tentarão ao máximo cortar os custos fixos. Elas querem contratar só quando precisam, o que abre espaço para vagas temporárias ou consultorias.

Temos sim a esperança de um ano melhor, com mais estabilidade, tanto política quanto econômica. Vamos retomar nosso crescimento vagarosamente, mas os bons frutos já devem começar a surgir.

Quando falamos de pessoas, de indivíduos e de você, meu caro leitor, o que eu desejo para 2017 é que cada um de nós possa ser um executor, um realizador. Que possamos brilhar e fazer a diferença.

Siga confiante e boa sorte! 




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