É a terceira execução na região da fronteira neste fim de semana. Na tarde de sexta-feira, 6, um advogado que tinha entre clientes supostos integrantes da facção foi assassinado na cidade de Pedro Juan Caballero, também na fronteira. Desde o atentado que matou o megatraficante Jorge Rafaat Toumani, em junho de 2016, em Pedro Juan, a região já registrou mais de trinta mortes por execução, segundo a polícia. A morte de Rafaat, que comandava o tráfico na fronteira, teria sido arquitetada pelo PCC.
O advogado Elenio Manuel Acosta Gonzales, de 54, foi atacado em seu carro na Rua Dois de Maio, no bairro Obrero, em Pedro Juan. Os criminosos, que estavam em motocicletas, dispararam ao menos 15 tiros de pistola 9 mm. Gonzales foi atingido por dez disparos e morreu na hora. Ele era inscrito na associação de advogados do Paraguai e o crime chocou a classe.
As vítimas deste domingo foram executadas na fronteira entre o Paraguai e a cidade brasileira de Coronel Sapucaia, na mesma região de Mato Grosso do Sul. Os corpos foram encontrados numa plantação de soja, ao lado de munição e dos objetos deixados como uma espécie de aviso pelos executores.
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