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Perda auditiva ou TDAH?
Do Diário do Grande ABC
08/12/2016 | 13:47
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Artigo

A dificuldade de aprendizagem e de concentração da criança em idade escolar pode estar relacionada a causas diversas, a exemplo da perda auditiva e do TDAH (Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade), que acomete cerca de 3% a 5% das crianças, mundialmente.

Para evitar que o distúrbio seja confundido com a perda auditiva é indispensável que os pais ou responsáveis, ao perceberem deficit de rendimento da criança na escola, procurem a ajuda do pediatra. O médico poderá avaliar as condições da criança e, caso suspeite da perda auditiva, encaminhá-la para otorrinolaringologista. Este especialista, por sua vez, poderá solicitar exame de audiometria para identificar se ela tem algum problema auditivo.

A audiometria é indispensável para fazer diagnóstico diferencial entre a perda auditiva e o TDAH e deve ser realizada sempre que houver a percepção de que a criança em idade escolar não acompanha os colegas de classe no aprendizado ou apresenta dificuldade relacionada à fala ou alfabetização. É importante saber se a criança tem a audição normal preservada antes de admitir outro diagnóstico.

Os pequenos precisam escutar para que possam desenvolver a linguagem.Para criança que escuta mal e não identifica os sons com clareza, o conteúdo ministrado em sala de aula pode ser desinteressante e confuso. Quando ela não tem a discriminação acústica, a memória auditiva ou a consciência fonológica, ela pode não aprender, aprender errado ou dispersar-se.

Desde a primeira infância, a criança dá sinais quando tem perda auditiva: criança maior que 3 meses ignora sons ou não vira a cabeça na direção de um som; bebê com mais de 1 ano de idade não parece entender nem mesmo algumas palavras; crianças de até 3 anos podem ter atraso no desenvolvimento da fala.

Em idade escolar, a dificuldade de aprendizado e de concentração nas aulas ou até mesmo a dificuldade para entender conversas com os familiares são os sintomas mais recorrentes.

A descoberta precoce da deficiência auditiva é indispensável. Há questão que vai além do aprendizado: criança que não ouve bem tende a se isolar ou pode ser motivo de piada entre os colegas de classe. Isso pode interferir na relação da criança com a escola.

Identificar o problema e buscar ajuda é essencial para que o pequeno com perda auditiva vivencie o processo de alfabetização de forma muito similar à criança sem problemas auditivos. Isso, claro, além de ser pré-requisito para diagnóstico preciso, caso o problema da desatenção não esteja relacionado à audição.

Andréa Varalta Abrahão é fonoaudióloga e diretora da rede de reabilitação auditiva Direito de Ouvir.

Palavra do leitor

Povo tem de agir!
Quando vai começar a perícia policial nas aposentadorias de políticos em geral, funcionários, assessores, amantes, ex-amantes etc? Ainda bem que existe a reação do povo, acuado pelo desemprego e revoltado com políticos que, na calada da noite – coincidência ou não é o período em que os ratos mais agem –, estão tentando derrubar a Lava Jato, cujo juiz Sérgio Moro tenta devolver um pouco a dignidade ao povo brasileiro. Esse mesmo povo que o está traindo, deixando-o sozinho na luta contra esses corruptos que infestam a Câmara e o Congresso Nacional. Aproveitando este espaço, quando será colocado em pauta o julgamento das cadernetas de poupança, que há mais de 20 anos foram sequestradas pelos banqueiros?
Nelson Sanchez
Santo André

Codornas e Renan
Qual é o critério para transplante de fígado? Não é por ordem de inscrição, e sim pela gravidade do caso. O mais urgente é assistido primeiro. Por que o Judiciário não procede da mesma maneira, principalmente o STF (Supremo Tribunal Federal)? Há algum tempo chegou ao STF caso de um cara que havia furtado 20 codornas. Que mal oferece à sociedade pessoa que furta codornas comparada com Renan Calheiros? Tenha a santa paciência! Ainda, Renan só vai responder por peculato, os outros crimes prescreveram.
Nelson Mendes
São Bernardo

Desrespeitoso
Na Avenida dos Estados, 2.058, em Santo André, na empresa Gesso Wall, todos os dias tem funcionário ‘responsável’ para organizar o trânsito local dessa loja. Muito competente, organiza os carros em cima da calçada e põe cones na rua, dificultando a passagem de pedestres. Diariamente, por volta das 7h40, tenho de transitar pela avenida, pois a calçada fica intransitável. Se houver pedestre com necessidades especiais, cadeirante, aí então não passa mesmo, só na rua, correndo o risco de ser atropelado. Dia 6, tinha carro estacionado em quase metade da calçada, outro atravessado na frente deste e cone para alertar os motoristas, que entram ali à direita. Ao passar com cara de desaprovação, tive que ouvir que sou ‘mal-humorada’ desse gentil funcionário, e que eu que chamasse o Detran para multar. É por conta de pessoas como essa, que não estão nem aí com o próximo, sem respeito, que o nosso País está desta forma.
Deise Rezende
Santo André

Renan
Absurdo a judicialização da questão política no Brasil. O ministro Marco Aurélio Mello tenta destituir presidente do Senado Federal. Não tenho qualquer simpatia com o citado cidadão, porém, quais votos esse senhor teve? Continuo perguntando o que o Ministério Público tem a defender quanto às prerrogativas dos advogados, que estão sendo ceifadas no processo da Lava Jato?
Caio Augusto de Carvalho
Santo André

Morosidade
Processos em andamento no TSE e STF, reportagens neste Diário sobre Kiko e Auricchio Jr. (Política, ontem), mostram item que se torna presença obrigatória e urgente na reforma política a ser executada no Brasil. Inaceitável que a morosidade judicial permita que o povo vá às urnas e tenha sua soberania ameaçada pelo interesse pessoal e/ou partidário de grupos que, como em São Caetano, tiveram sua rejeição referendada nas urnas maior do que 70% da população e continuam tomando tempo dos eleitos para se defenderem. É mister que homologações de candidaturas pelos tribunais eleitorais se façam dentro do tempo, e sejam irreversíveis depois das eleições. Não podemos mais votar em candidato homologado e, depois, pelo voto de meia dúzia de doutores alheios às cidades, correr o risco de ver nossa vontade anulada.
Ruben J. Moreira
São Caetano 




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