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Vários grupos de despesas contribuíram para o resultado. Alimentação e Transportes, por exemplo, que vêm apontando deflação seguidamente, tiveram variações menos negativas. O primeiro passou de –0,95% para –0,81%, enquanto no segundo a deflação diminuiu 0,09 ponto percentual, passando de –1,51% para –1,42%. Os dois efeitos combinados responderam por um acréscimo de 0,05 ponto percentual na taxa de variação do IPC-S.
Outro impacto importante para o aumento da inflação foi a nova aceleração observada no grupo Habitação, cujos preços subiram 1,15%, contra 1,04% no período anterior. Saúde e Cuidados Pessoais (0,26%) e Despesas Diversas (0,50%) também contribuíram, cada um com 0,01 ponto percentual, para o resultado positivo do índice semanal de varejo. No grupo Habitação, o vilão foi o telefone residencial. Com alta de 6,37%, sua contribuição para a formação do IPC-S subiu de 0,14 para 0,18 ponto percentual.
Das 12 capitais pesquisadas, nove mostraram alta da inflação, por conta dos aumentos registrados nos grupos Alimentação, Transportes e Habitação. Este último refletiu os reajustes da telefonia fixa, simultâneos nas 12 cidades.
A taxa máxima (1,03%) foi apurada em Curitiba, devido ao impacto dos reajustes tarifários de energia elétrica, telefone fixo e ônibus urbano. A taxa mínima (-0,20%) ocorreu em Goiânia, que sofreu, entretanto, aceleração de 0,34 ponto percentual em comparação à divulgação anterior.
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