O Sindicato dos Químicos do ABC deu início sexta-feira às comemorarações dos 70 anos da entidade. Embora a data só será celebrada daqui a dois anos, já que sua fundação foi em 8 de outubro de 1938, uma série de ações vão lembrar o aniversário desde já.

Como parte dessas iniciativas, houve sexta-feira à noite a abertura de uma exposição de fotos sobre a história do sindicato e a realização de um ato em homenagem à instituição do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora na Indústria Química, todo 8 de outubro. Projetos de lei que instituíram esse dia foram aprovados por unanimidade nas sete câmaras municipais da região.

Para o presidente dos Químicos do ABC, Paulo Lage, há motivos para comemorar . Ele cita diversas conquistas obtidas pela entidade nos últimos anos, como a retomada de uma base de trabalhadores (cerca de 40 mil pessoas), que havia se reduzido em meados da década de 1990 para menos de 25 mil, o investimento como “sindicato cidadão” (com envolvimento em ações sociais), a elaboração de propostas para o desenvolvimento regional e a obtenção de acordo para redução da jornada (de 44 para 42 horas) sem a redução de salários.

Ainda segundo Lage, a série de atividades para marcar os 70 anos é uma forma de não deixar passar em branco esse período, “para que se tenha conhecimento da nossa história”. Outras ações para preparar o terreno para a comemoração oficial, daqui a dois anos, são torneios esportivos entre trabalhadores da categoria, a realização de concurso de redação em escolas estaduais sobre o sindicato, a criação de um selo comemorativo e a publicação de um livro sobre a entidade.

Lesões – Mas nem tudo é motivo de comemoração. Houve ainda sexta-feira o lançamento de uma cartilha sobre a LER/DORT (Lesão por Esforço Repetitivo ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). Esse é um problema que atinge muitos trabalhadores do segmento no Grande ABC, segundo o secretário de saúde dos Químicos do ABC, José Freire da Silva.