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Somente uma arrancada na reta final servirá para o São Paulo – 68 pontos – superar Santos e Atlético-PR, com quatro pontos à frente do Tricolor. Nos últimos sete jogos, foram seis vitórias. Agora, terá de repetir ou melhorar a marca dos últimos sete confrontos. "Temos de somar 21 pontos", afirma o zagueiro Lugano. "Com mais 20 pontos e meio, seremos campeões", endossa o lateral Júnior.
Na verdade, mesmo com tais projeções matemáticas, o título pode escapar. O técnico Emerson Leão prefere evitar contas e sim, pensar em cada adversário como se fosse o último. "Na teoria é muito fácil, mas a realidade...," adverte, para declarar não gostar de números. "Projeções são fáceis quando concretizadas. Vejo tantas prévias e ibopes darem errado. Não arrisco", afirmou.
Neste Brasileiro, o São Paulo já amargou tropeços contra Flamengo, Grêmio, Guarani, Paraná, Paysandu e o próprio Botafogo, no primeiro turno, quando perdeu por 1 a 0. Para evitar novo e amargo tropeço, mudará a estratégia. Se diante do São Caetano, partir para cima, sufocando o rival deu resultado, desta vez a cadência será a arma. "Vamos devagar, com nosso futebol de origem, mas um pouco mais ofensivo", diz o treinador.
Botafogo – Precavido, o técnico Paulo Bonamigo escalou o Botafogo com três zagueiros e apenas um meia de criação. O esquema tático vai ser o 3-5-2. "Precisamos atacar com inteligência. Optei por uma esquema mais cauteloso, com marcação mais forte, mas nada disso impede que o Botafogo saia de campo com os três pontos", declarou o treinador, que deslocou o volante Fernando para atuar ao lado de João Carlos e Scheidt na zaga.
Bonamigo escolheu Thiago Xavier para entrar no lugar de Túlio, suspenso. Relegado ao banco de reservas na vitória sobre o Cruzeiro, por 2 a 1, na última rodada do Campeonato Brasileiro, o experiente Valdo, 40 anos, vai reforçar o meio-campo alvinegro e terá a função de auxiliar Élvis na criação de jogadas para os atacantes Caio e Schwenck.
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