Eleições 2016 Titulo Falta de documentos
Pasta estadual do Turismo volta a rebater fala de Saulo
Vitória Rocha
Especial para o Diário
27/10/2016 | 07:22
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A Secretaria de Turismo do Estado, responsável pelo Dade (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias), rebateu a afirmação do prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB), de que atrasos nas obras do teleférico Cidade Encantada teriam sido resultado da falta de repasse dos governos estadual e federal.

Segundo o órgão, a administração municipal tem três contratos formalizados com o Dade desde 2013, totalizando valor de R$ 8,5 milhões. A secretaria cita que esses convênios foram divididos em três fases: a primeira, de R$ 990 mil, foi quitada em 2014. A segunda, de R$ 3,4 milhões, foi parcialmente paga, porque restam documentos por parte da Prefeitura, e a terceira, de R$ 4,1 milhões, teve apenas uma parcela liquidada e as outras quatro parcelas também estão pendentes por falta de documentação.

“É importante lembrar que em qualquer obra feita com verba do Dade, o município só recebe o valor estabelecido no convênio depois que o poder municipal paga pelos serviços realizados. O município pede, então, o ressarcimento do que gastou e uma equipe de técnicos a serviço da secretaria avalia se não há nenhuma irregularidade nos pagamentos e nas obras”, explicou, por nota.

O Estado também ressalta que o peemedebista tentou viabilizar nova parceria, mas foi rejeitada. “Ribeirão, ainda na gestão de Saulo, chegou a propor um quarto convênio, de R$ 3,8 milhões. Em reunião na semana passada o projeto foi barrado por determinação do COC (Conselho de Orientação e Controle), órgão do Dade, formado por integrantes de várias secretarias estaduais e de estâncias turísticas”, informou a Pasta.

A obra está avaliada em R$ 25 milhões, sendo R$ 11 milhões do Ministério do Turismo e o restante do Dade, e deveria ter sido entregue em 14 de setembro, mas segue lenta. Na semana passada, o prefeito decretou paralisação da construção por meio do Diário Oficial ao alegar problema no repasse.

Saulo convocou entrevista no dia seguinte ao comunicado para reafirmar ausência de apoio. “São de R$ 25 milhões a R$ 30 milhões que nós conquistamos, mas não entram na conta imediatamente. Já fomos contemplados com parte deste recurso e iniciamos um pouquinho (da construção), só que, com a crise, os governos começaram a atrasar os pagamentos, por isso a obra foi paralisada. 




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