Como homenagem ao ídolo, a CBF declarou luto oficial de três dias, com as bandeiras da sede a meio mastro. Além disso, a entidade definiu que todas as partidas das competições que organiza serão precedidas por um minuto de silêncio nos próximos dias.
"Aos 72 anos, Carlos Alberto Torres deixa um enorme legado de conquistas e colaboração intensa para o desenvolvimento do nosso futebol. Obrigado, Capita. Sua história estará para sempre entre nós", registrou a CBF, em seu site.
Torres é considerado um dos maiores laterais-direitos da história - para muitos, o melhor deles. O capitão do tri atuou profissionalmente por quase duas décadas e chegou a ser campeão com o Flamengo, Botafogo e Fluminense como treinador. Desde 2005, entretanto, estava afastado dos gramados como técnico e trabalhava apenas como comentarista do canal Sportv.
Pela seleção brasileira, chegou a ser convocado para a Copa do Mundo de 1966, mas acabou cortado. Em 1970, já era o capitão que entrou para a história por ser o último a levantar a Taça Jules Rimet, depois roubada. No total, fez 68 jogos pelo Brasil e quatro pela equipe olímpica até 1977, marcando nove gols.
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